A ecologia evolutiva da plasticidade fenotípica em táxons de organismos: uma breve revisão

2020
Resumo Atualmente, a plasticidade fenotipica e bem conhecida em taxons de organismos unicelulares e pluricelulares em todo o mundo. Ela resulta da evolucao de caracteristicas dos organismos devido as suas interacoes com fatores ambientais. A plasticidade fenotipica apresenta uma base genetica solida e resulta de interacoes complexas entre genes, desenvolvimento e epigenetica. Embora o conceito de plasticidade fenotipica tenha sido relativamente bem definido pelos biologos evolutivos, suas manifestacoes sao bastante diversas e dependem de mecanismos de desenvolvimento, geneticos e epigeneticos que influenciam o tamanho, a forma, a fisiologia e o comportamento dos fenotipos. As bases conceituais desses mecanismos precisam ser esclarecidas para facilitar a comunicacao entre biologos evolutivos e publico em geral. Nos compilamos os conceitos mais importantes sobre as manifestacoes da plasticidade fenotipica tanto ecologica quanto evolutiva. Revisamos as manifestacoes fisiologicas, morfologicas e comportamentais da plasticidade fenotipica dos taxons de organismos. Plantas sao provavelmente mais plasticas fisiologicamente e morfologicamente do que animais vageis, os quais, por sua vez, sao aparentemente mais plasticos em termos de comportamento do que as plantas. Devido as restricoes metabolicas a que animais e plantas estao sujeitos, a temperatura e provavelmente o principal fator universal que promove respostas plasticas nos organismos. Como as condicoes climaticas desencadeiam respostas plasticas rapidas dos organismos, e importante saber sobre a ecologia e a evolucao subjacentes a essas respostas para prever as consequencias dos efeitos climaticos globais sobre a biodiversidade.
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