Tratamento de feridas excisionais de coelhos com extrato de barbatimão associado a células mononucleares autólogas da medula óssea

2017 
RESUMO Objetivou-se com este estudo avaliar o processo de cicatrizacao de feridas de coelhos tratadas com extrato de barbatimao (S. adstringens) associado a celulas mononucleares autologas da medula ossea (CMMO). Utilizaram-se 20 coelhos, distribuidos em quatro grupos: B, extrato de barbatimao; CB, CMMO com extrato de barbatimao; CS, CMMO com solucao fisiologica; S, solucao fisiologica. Foi avaliada a presenca de crosta, hiperemia, secrecao, hemorragia, reepitelizacao, area da ferida e tempo de cicatrizacao. No terceiro, setimo, 14o e 21o dias pos-operatorio, realizou-se a biopsia das feridas e avaliaram-se os indicadores dos processos de inflamacao e de reparo, com destaque para o colageno, na coloracao picrosirius, bem como de proliferacao celular, na coloracao AgNOR. Houve maior deposicao de fibras colagenas nos grupos B e CB (P=0,00003) e formacao de crostas mais espessas no setimo dia, com fibras colagenas mais organizadas no 21o dia. Conclui-se que o barbatimao estimula a producao de fibras colagenas e promove a formacao de crostas mais espessas sobre a ferida na fase inicial da cicatrizacao e, na fase de remodelacao, favorece a orientacao das fibras colagenas. Alem disso, a associacao desse fitoterapico com CMMO nao estimula a cicatrizacao de feridas.
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